A medida que iria reduzir a cota de compras na fronteira de US$ 300 para US$ 150 e implantar free shops (lojas francas), será revista pela Receita Federal. Em Brasília, na reunião com a comitiva de Foz do Iguaçu, formada por autoridades do município e representantes do setor empresarial, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, se comprometeram a revisar a normativa que diminuirá a cota de isenção de impostos para compras no exterior. A mudança deve ocorrer no dia 01 de julho, mas, com todos os esforços, espera-se um resultado positivo.

De Foz do Iguaçu, foram o prefeito, Reni Pereira (PSB); a vereadora Anice Gazzaoui (PT); o presidente do Fundo Iguaçu, Gilmar Piolla; o presidente do Codefoz, Danilo Vendrusculo; o presidente do Comtur, Licério Santos; o diretor de Comércio Exterior da Acifi, Mário Camargo; e o presidente eleito do Codefoz, Roni Temp; além do prefeito de Guaíra, Fabian Vendruscolo.

A comitiva manteve a agenda política e técnica para tratar dos assuntos da cota de compras na fronteira, a lei dos free shops e também sobre o Plano de Manejo do Parque Nacional do Iguaçu, que envolve a restrição de circulação de veículos de turismo no local.

O presidente do Fundo Iguaçu, Gilmar Piolla, disse que o ministro e o secretário da Receita se sensibilizaram com a proposta, e acredita que podem rever a decisão e manter a cota de US$ 300. A vereadora Anice afirma que os representantes do governo entenderam que se a normativa passar a vigorar, a fronteira sofrerá um forte impacto negativo.

Antes da reunião com Levy e Rachid, a comitiva esteve com o assessor especial da presidência, Marco Aurélio, que assumiu o compromisso de levar o assunto ao conhecimento da presidente Dilma.

Em relação as lojas francas, o ministro deixou o assunto aos cuidados do secretário Rachid, com o compromisso de não baixar nenhuma instrução normativa sobre o tema antes de uma consulta pública, com representantes da sociedade e do setor empresarial da fronteira.