Em virtude da falta do pagamento de um benefício instaurado pelo governo federal direcionado aos servidores públicos, nesta quarta-feira (03/09/2014), representantes da Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal preparam-se para uma greve em forma de protesto contra a atual presidente da república, Dilma Rouseff, que sancionou a lei, para que a mesma seja regulamentada e os devidos acertos feitos. A ideia dos protestantes é organizar operações padrão para provocar filas nos principais postos de fronteiras do Brasil, como por exemplo, Foz do Iguaçu.

Segundo representantes dos servidores públicos, a reclamação é a de que o governo não está pagando aos funcionários a indenização da fronteira, que é um benefício no valor de R$ 91 por dia de trabalho, criado em setembro de 2013, mas ainda não regulamentado. Os sindicatos acusam o governo de atrasar a regulamentação em um ato de tentar adiá-la, e já se organizam para cobrar o pagamento retroativo, isto é, os dias trabalhados não pagos até o momento.

Os atos de protesto ocorrerão nesta quarta-feira (03/09), e um deles será na Ponte Internacional da Amizade, na fronteira entre Foz do Iguaçu e Ciudad Del Este, na esperança de dar um basta no acaso que o governo faz cair sobre os funcionários que já aguardam há um ano por uma solução do mesmo.

Não é a primeira vez que servidores públicos se organizam para uma greve com a mesma causa: A regulamentação da lei que indeniza os contribuintes da fronteira.

A atitude é correta, apesar de causar um certo alvoroço. Normalmente, os sindicatos de RF, PRF e PF costumam ter interesses diferentes, o que acaba por gerar conflitos de ideais entre os mesmos. No entanto, em uma atitude de solução, estes se unem para direcionar um protesto ao governo, na intenção de receberem os benefícios que a própria lei lhes dá o direito, apesar desta ter sido falha até o momento, provavelmente por más intenções da parte dos órgãos federais. Com grande certeza, durante o período de greve, o tráfego estará totalmente ou parcialmente congestionado ou inacessível nesta quarta-feira.

Fontes: Clickfoz Notícias e Estadão