Ciudad del Este não possuía muitos habitantes até a década de 60, foi quando começou a crescer mais economicamente e demograficamente. Até ter o grande estouro econômico com o término da construção da Ponte Internacional da Amizade, que ligava as fronteiras e criava expectativa para o comércio, criando-se um elo comercial entre Brasil e Paraguai. A cidade é responsável por 10% do PIB Paraguaio, que é de 150 bilhões de dólares por ano. O centro comercial atrai na sua maioria, brasileiros e coreanos, além do próprio público paraguaio, por ser uma zona franca, os impostos também são reduzidos em relação às outras cidades do Paraguai. O município é o quartel-general da Itaipu Binacional, juntamente com a cidade de Foz do Iguaçu, no Brasil. Outra fonte da economia é a venda da eletricidade gerada pela usina hidrelétrica Itaipu para o Brasil, que gera pouco mais de 300 milhões de dólares de renda anual para o país.

Com o término da construção da Ponte Internacional da Amizade, estava o Paraguai diretamente ligado ao Brasil. Ciudad del Este sendo uma zona franca atraiu o público brasileiro pelos seus baixos preços. Situação que fez com que o comércio local brasileiro comprasse produtos fora do país, no caso, atravessando a fronteira.

Nesse momento começou o contrabando na região, pois os comerciantes deixavam de pagar impostos e revendiam no Brasil o produto sem os acréscimos devidos. Além, claro, do contrabando de drogas e armamento. Estes já existiam, mas com a construção da ponte, as coisas se tornaram muito mais fáceis para fazer a travessia de um país ao outro.

 

Em 2010 as autoridades criaram a RTU, “Lei dos Sacoleiros”, na tentativa de regularizar essa prática e torná-la legal, fazendo com que houvesse o capital de giro e a moeda circulasse no mercado. Mas na prática, as compras pela RTU vem em passos lentos, devido a grande burocratização. Por isso, cada vez mais a fiscalização tem ficado rígida, como o que aconteceu agora com a Operação Ágata 7 que jé mencionamos aqui no blog.

São as milhares de lojas, que dispoem dos mais diversos tipos de produtos e itens, com preços acessíveis para o bolso dos turistas que sustentam fortemente a economia de Ciudad del Este. Com a desvaloriação do real para o dólar e o aumento da fiscalização na fronteira, o movimento de turistas comprando no Paraguai tem diminuido cada vez mais. Atualmente, CDE enfrenta uma grande crise econômica devido ao baixo movimento e os comerciantes da região estão elaborando um plano junto aos líderes políticos municipal e federal para melhorar a infra estrutura da cidade, a fim de atrair esse tipo de turismo novamente.

O turismo de Ciudad del Este poderia dizer que são as compras, mas existem outros atrativos turistícos como: a gigantesca represa de Itaipu, que pode ser contemplada pelo lado paraguaio; o Monumento Científico Moisés Bertoni; o lago de la República é um espaço voltado para a recreação; a Catedral de San Blás tem semelhança com a forma de um barco e foi construída em 1964 com esculturas de pedra e o museu “El Mensú”, o primeiro espaço voltado para a reunião de diversos objetos que representam a história, cultura e tradição da cidade, com peças da época da fundação da cidade e utensílios de indígenas da região.

 

Além de economizar pra caramba, no Paraguai você faz um monte de amigos!

Ciudad del Este é o terceiro maior centro comercial do mundo, ficando atrás apenas de Miami e Hong Kong. A cidade possuí um alto índice de isenção de impostos, fator o qual, atrai turistas do mundo todo, em busca de novidades e bons preços. São as milhares de lojas, que dispõem dos mais diversos tipos de produtos e itens, com preços demasiadamente amigáveis para o bolso dos visitantes e turistas que sustentam fortemente a economia de Ciudad del Este.

Para conhecer alguns destes produtos, visite: www.comprasparaguai.com.br

Fonte: Wikipedia.