Foi realizado no final de Junho de 2013 um encontro na casa da prefeita de Ciudad Del Este, Sandra Mc Leod de Zacaria, na presença de autoridades brasileiras e paraguaias, com o intuito de discutir e promover juntamente com a Prefeitura de Foz do Iguaçú uma parceria sustentável entre as cidades, focando no desenvolvimento e para melhorar o relacionamento das cidades fronteiriças. Durante esse encontro, foi avaliado o projeto de aumento da cota de US$ 300,00 para US$1000,00 para compras realizadas por brasileiros no Paraguai.
O diretor de Assuntos Internacionais, Mohamad Ibrahim Barakat, defendeu entre as principais bandeiras de integração o aumento da cota de compras no Paraguai para US$ 1 mil. Outras propostas defendidas por ele envolvem a viabilização do curso de Medicina para Foz do Iguaçu e que a cidade seja instituída como sede oficial do Parlamento do Mercosul.
A nova cota proposta com certeza faria com que o comércio na fronteira tornar-se mais forte, e este novo valor seria implantado para estimular a economia das duas cidades, já que Ciudad Del Este é a terceira maior zona franca do mundo. O projeto foi avaliado pelas autoridades brasileiras e paraguaias e ao que parece, a Receita Federal se pronunciou a respeito deste assunto.
A Receita Federal
A delegacia da Receita Federal de Foz do Iguaçu, indicou que deve ser feita uma análise voltada para os orgãos mobilizados, pois os impactos econômicos nas áreas da indústria, comércio e turismo tem de ser avaliados.
A Receita Federal também disse que é preciso ter em mente que mesmo “melhorando” o valor da cota, o uso desta continuará a ser pessoal, indivídual e intransferível, como amparado em decreto presidencial. Outro ponto apresentado, é que essa nova cota não venha a ser usada para fins de comercialização, já que existem várias normas para importação declaradas pela receita.
Seguindo um cronograma de cota, o valor que certa vez era de US$ 150 vigorou até 1998, e em 2005 foi atualizado para US$ 300, que é praticado até hoje, por vias terrestres, fluviais e lacustre (lago). Em vias marítma e aérea, a cota de US$ 500 prevalece, sem nenhuma previsão de alteração.
Ao fundo a fila para cadastros na aduana brasileira
Redução da burocracia e aumento da cota
Com o processo de aumento da atual cota presente no sistema da Receita Federal, o movimento tomaria proporções grandiosas, o fluxo de pessoas indo e vindo aumentaria, e o comércio e turismo sairiam ganhando muito. Mesmo assim, precisam ser re-avaliadas todas as ideias, para que não seja uma decisão equivocada e também não crie nenhum impacto negativo sobre alguma área econômica. No momento ficamos no aguardo e esperamos que tudo se resolva da melhor maneira possível, diminuindo a burocracia e aumentando a cota.
Com certeza o apoio da população ajuda os políticos representantes na luta pela cota de US$ 1 mil, talvez fosse o momento certo para uma mobilização em busca desta conquista, tendo em vista os vários manifestos feitos e atendidos no Brasil nos últimos dias.
Opinião que recebemos de usuário
Mais do que justo. Na época em que foram definidos os US$ 300,00 como cota, a cotação do dólar estava nas alturas e o salário mínimo por volta dos R$ 300,00, então o valor era justo para a realidade da época. Hoje em dia o poder aquisitivo aumentou, assim como a inflação (das duas moedas), o que torna esses US$ 300,00 muito limitantes, especialmente para turistas que vêm conhecer a região e só conseguem levar um souvenir ou outro. Tem o caso dos muambeiros e do impacto à economia (coleção de impostos), são fatores a se analisar, mas com a tributação excessiva e sufocante brasileira, medidas como essas são sempre bem-vindas.
Fonte: O Paraná http://goo.gl/Ke5p9