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Empresas brasileiras encontram no Paraguai uma opção de crescimento

Segundo o Banco Central do Paraguai, o Brasil foi o país que mais investiu dentro do Paraguai no período entre 2012 e 2014. Tais investimentos chegam na casa dos 403 milhões de dólares, dinheiro este que veio principalmente de empresas na qual enxergaram no Paraguai uma oportunidade de crescimento melhor do que a oferecida no Brasil. Com um desenvolvimento econômico de dar inveja aos seus vizinhos da América do Sul, o Paraguai, que teve um aumento de 14,1% no seu PIB em 2013, vem se tornando um país atrativo para novos investimentos.

Dilma Rousseff e Horacio Cartes, presidente do Paraguai, durante a cúpula do Mercosul em julho. (Presidência do Paraguai)
Dilma Rousseff e Horácio Cartes (presidente do Paraguai) durante a cúpula do Mercosul em julho. (Presidência do Paraguai)

Um dos principais fatores favoráveis para empresas estrangeiras migrarem para o Paraguai é a Lei de Maquila, criada há mais de 15 anos. Esta Lei prevê a isenção de impostos para empresas estrangeiras que queiram importar maquinários e matéria-prima, uma vez que os produtos produzidos sejam exportados. Existe apenas o tributo de 1% sobre a fatura de exportação quando o produto final deixa o Paraguai.

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Fonte: dcomercio.com.br

Outros fatores que contribuem para a migração de empresas até o Paraguai é o baixo custo de mão de obra e de energia elétrica. Mesmo com o salário mínimo mais caro que no Brasil, a 1.824.055 guaranis (aproximadamente 1.277 reais), a empresa paraguaia não precisa pagar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e nem contribuição sindical. As férias anuais remuneradas (que no Brasil são de 30 dias) no Paraguai são de 12 dias (para cinco anos trabalhados), 18 dias (para até dez anos trabalhados) e 30 dias (acima de dez anos trabalhados). Já a energia elétrica, por ter uma grande disponibilidade por conta da hidrelétrica de Itaipu, custa em média metade do preço disponível no Brasil.

Contudo, existem algumas desvantagens em instalar uma empresa estrangeira no Paraguai. Entre elas estão a infraestrutura precária do país e a limitação para atuar no mercado nacional, onde apenas 10% dos produtos produzidos podem ser vendidos no pais. Mesmo assim a migração ainda é muito vantajosa, principalmente em tempos de crise no Brasil, acreditam os empresários.

De acordo com a Gazeta do Povo, 60 companhias já se estabeleceram no Paraguai, das quais pelo menos 20 são de capital brasileiro. Por exemplo: Camargo Correa, Riachuelo, Vale, Bourbon, Eurofarma e Buddemeyer. Entre os empreendimentos realizados por lá encontra-se o frigorífico da JBS, tendo um investimento de 60 milhões de dólares e a previsão de empregar 1.500 trabalhadores assim que forem iniciadas suas atividades. No último mês de setembro a Riachuelo inaugurou uma fábrica de roupas em um projeto de 5 milhões de dólares e atualmente emprega 300 funcionários.

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  • Marcelo Fernandes Barbosa

    Realmente o Paraguai está de parabéns e merece o crescimento, enquanto no Brasil tenta-se ACABAR com os micro empresários e alguns empresários de maior porte, em outros países como o Paraguai, incentivam os empresários, tem leis que ainda ajudam os empresários, e fazem com que tanto o empresário como os funcionários queiram sempre produzir mais, hoje no Brasil depois de 15 anos de empresário autônomo que eu tenho, não sabemos para que lado correr, e o que ouvimos é a seguinte frase…”não há o que fazer, somente aguardar as coisas mudarem”. Como um empresário, um empreendedor, vai ficar parado esperando? Estamos de mãos atadas e isso não esta certo. Impostos absurdamente altos e irreais, como posso ter um IVA ( Imposto sobre valor agregado) de 53% quando tenho que usar uma margem bruta de 30% devido a situação atual do mercado e da concorrência? Como podemos pagar um absurdo de energia elétrica que dependendo do tamanho do seu estabelecimento, o valor se iguala ao do seu aluguel? Em relação aos empregados, o MICROEMPRESÁRIO ja sabe que quando tiver algum problema com seu empregado, terá que tirar dinheiro de outro lugar ou de algum bem particular para indeniza-lo. Realmente no Brasil hoje o empresário é UM LOUCO !!!

  • Meu nome é Flávio Peralta. Sofri um acidente de trabalho em 1997. Na ocasião levei um choque elétrico de 13.800 volts ao trocar um transformador. Em conseqüência do acidente tive que amputar os braços.

    Por causa do acidente de trabalho que sofri, estou ministrando palestras em empresas para alertar profissionais da área de segurança do trabalho e demais trabalhadores, sobre a importância das normas de segurança no trabalho. Além de enfocar também aspectos motivacionais para o trabalho e Superação. Ministrei mais 1.000 palestras, fiz várias entrevistas a jornais e televisão. Sou idealizador do Site Amputados Vencedores, Autor do Livro Amputados Vencedores – Porque a vida Continua.

    http://www.amputadosvencedores.com.br

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